WhatsApp é um dos aplicativos
mais populares do mundo e o mais usado no Brasil. Com 1 bilhão de internautas e
42 bilhões de mensagens enviadas todos os dias nos seis continentes, o app
guarda segredos e curiosidades, como o número de funcionários que trabalham
diariamente para entregar todos os recados a seus amigos, além do método
utilizado para ganhar dinheiro, já que não exibe anúncios.
A seguir, confira a lista com
dez revelações sobre o WhatsApp e saiba tudo sobre o famoso aplicativo de
mensagens, comprado pelo Facebook há três anos por uma quantia mais alta que o
orçamento da Nasa.
1) O que significa WhatsApp?
O nome "WhatsApp"
vem do termo em inglês "What's up?", que significa, em tradução
livre, "o que está rolando?". Ao batizar o aplicativo de mensagens
com uma modificação da expressão, os desenvolvedores ainda aproveitaram a
pronúncia parecida de "up" e "app" para identificar o
software.
2) História
O WhatsApp foi criado por Jan
Koum e Brian Acton em 2009. Os desenvolvedores trabalhavam juntos no portal
Yahoo e, antes de se dedicarem ao app de mensagens, foram reprovados em
entrevistas de emprego para o Facebook e o Twitter. Hoje, o aplicativo pertence
ao Facebook e os fundadores fazem parte do conselho administrativo da companhia
liderada por Mark Zuckerberg. WhatsApp é responsável por
enviar 42 bilhões de mensagens por dia
3) Dia a dia
Dados do ano passado indicam
que o WhatsApp recebe mais de 1 milhão de novos usuários diariamente. Além
disso, 42 bilhões de mensagens são enviadas todos os dias, sendo cerca de 1,6
bilhão de fotos e 250 milhões de vídeos.
4) Facebook
Após dois anos de negociações,
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, conseguiu convencer Jam Koum a vender o
WhatsApp. O contrato foi fechado em fevereiro de 2014, totalizando US$ 19
bilhões (cerca de R$ 60 bilhões de reais na cotação do dia).
5) Prejuízo
Após a compra do app, o
Facebook teve o prejuízo de US$ 232 milhões com o WhatsApp. Apesar de parecer
estranho, Zuckerberg afirmou na época que sabia das chances de queda quando
comprou a empresa, mas mesmo assim decidiu investir por conta de seu alto
potencial.
WhatsApp tem apenas 50
desenvolvedores na equipe para cuidar do app
6) De olho no app
De acordo com um relatório de
2015 feito pela Digital Company Statistics, os usuários do WhatsApp conferem o
aplicativo para enviar mensagens ou ver se há novidades em média 23 vezes por
dia, ou seja, quase uma visualização do app por hora – isso se as pessoas
ficassem acordadas durante as 24 horas do dia, claro.
7) Selfies
Segundo o mesmo relatório, o
WhatsApp é responsável por 27% de todas as selfies divulgadas na Internet,
incluindo blogs e redes sociais.
8) Funcionários
Quando foi comprado pelo
Facebook, em 2014, o WhatsApp tinha apenas 35 funcionários. Apesar do
crescimento, o número não aumentou muito e até 2015, dado mais recente da
empresa, o app era controlado por cerca de 50 desenvolvedores. Isso significa
que há apenas um desenvolvedor por 23 milhões de usuários ativos.
Segundo o engenheiro de
software Jamshid Mahdavi, a equipe pequena é viável por conta da linguagem de
programação utilizada, que permite gerenciar a comunicação de muitos usuários
ao mesmo tempo, além de implementar códigos rapidamente.
WhatsApp envia cerca de 1,6
bilhão de fotos diariamente, além de 250 milhões de vídeos (Foto: João Gabriel
Balbi//TechTudo)
9) De onde vem o dinheiro?
Ao contrário de outras redes
sociais, o WhatsApp não exibe publicidade. O app nunca ganhou dinheiro com
anúncios. Uma das possibilidades para o futuro é fechar parcerias com empresas
como bancos e planos de saúde, para que o aplicativo seja usado como plataforma
de comunicação entre gerentes e consumidores, por exemplo.
O WhatsApp e o Facebook trocam
informações desde agosto de 2016. Na prática, quando um usuário de WhatsApp
adiciona um novo contato, normalmente essa pessoa também aparece entre as
sugestões de amizade na rede social.
10) Valor
Comprado por US$ 19 bilhões, o
WhatsApp valia, em 2014, mais do que o orçamento anual da Nasa. Na época, a
estimativa da Agência Espacial Americana era de 17 bilhões de dólares, dois a
menos que o preço do app de mensagens.
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