Na manhã de 5 de agosto de 1962, aos 36 anos, Marilyn Monroe faleceu enquanto dormia em sua casa em Brentwood, na Califórnia.
A notícia foi um choque,
propagada pela mídia, explorando sobretudo o caráter misterioso em que o fato
se deu, prevalecendo a versão oficial de overdose pela ingestão de
barbitúricos. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela
tivesse deixado a todos.
Ninguém sabe de fato o que
aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero.
Uma ambulância foi vista
esperando fora da casa dela antes que a empregada desse o alarme. As gravações
de seus telefonemas e outras evidências desapareceram. O relatório da autópsia
foi perdido. Toda a documentação do FBI sobre sua morte foi suprimida e os
amigos de Marilyn que tentaram investigar o que acontecera receberam ameaças de
morte. No dia 8 de agosto de 1962, o corpo de Marilyn foi velado no Corridor of
Memories, nº 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles. Se estivesse viva,
estaria com 85 anos.
Suicídio? Morte acidental?
Assassinato?
Afinal, quem ou o quê matou Marilyn Monroe?
Após anos de incansável
trabalho, o detetive Milo Speriglio revela a trágica e aterrorizante verdade
por trás da morte sinistra da inesquecível deusa do amor do cinema - uma mulher
que amara homens poderosos e perigosos, que sabia de segredos escandalosos e
que morreu quando jurou contar tudo.
Marilyn Monroe teve sim um
caso com o Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy (JFK) e posteriormente
com seu irmão Robert F. Kennedy (RFK). Porém é importante ressaltar que o
romance de Marilyn com JFK teve uma duração relativamente curta. Como ela não
poderia ficar com ele, ter um relacionamento com o irmão seria uma forma de
estar sempre perto do seu verdadeiro amor.
Durante o envolvimento entre
Marilyn e Bob Kennedy, ele contava à ela tudo o que se passava no governo, ou
seja, ela sabia de todos os "podres" do governo JFK. A princípio, não
tinha noção da gravidade do e passara a saber. Os assuntos comentados por
Kennedy eram segredos de estado e caso viessem à tona as consequências seriam
tão catastróficas sendo que as mais "sutis" seria o afastamento
imediato de John Kennedy da presidência e a descoberta de que a Casa Branca
mantinha relações com a máfia e com gângsters. Sem mencionar o fato de que a
CIA e o FBI sabiam desse envolvimento, e que de uma forma ou outra também
estavam envolvidos com o submundo.
Em 5/08/1962, por volta das
4:35h da manhã, o Sargento Jack Clemmons do Distrito Policial De West Los
Angeles recebeu uma chamada do Dr. Engelberg (médico particular de Marilyn)
informando que ela estava morta. Imediatamente Clemmons foi à casa da atriz. Chegando
lá, a governanta, Eunice Murray o conduziu até o quarto da estrela. No caminho,
ela comentou que encontrou o corpo pouco depois da meia-noite, após ver luz
saindo por debaixo da porta do quarto de dormir. Ao entrar no quarto, estavam
lá Dr. Engelberg (médico particular dela) e o Dr. Greenson (psiquiatra
particular).
A expressão de Engelberg era
de remorso e Greenson tinha um "sorriso amarelo e não parecia
natural", segundo a descrição de Clemmons. O corpo de Marilyn estava nú,
caído em diagonal sobre a cama, de barriga para baixo, com os pés enrolados num
acolchoado e com o braço direito esticado segurando o telefone.
Nenhum dos dois médicos falou
uma palavra sequer, um deles (Dr. Greenson) apenas apontou para a mesinha de
cabeceira, a qual continha 15 vidros de remédios, sendo que um deles estava
destampado, tombado e vazio. Esse gesto do Dr. Greenson significava que Marilyn
tinha tomado todos os comprimidos do vidro que estava vazio.
Clemmons era famoso pela sua
competência e experiência em casos de suicido. No momento em que ele pisou no
quarto e observou a cena logo desconfiou que algo estava "errado". Ao
contrário do que se pensa, quando há uma overdose por ingestão de pílulas como
aquelas que Marilyn teria supostamente ingerido, a pessoa debate-se, cai,
levanta, tem falta de ar, entra em colapso e esbarra nos móveis antes de
morrer. Sendo assim o mínimo que se podia esperar era que a cama estivesse
bagunçada, os vidros caídos pelo chão e pelo menos "um", um único
comprimido tinha que estar caído pelo chão próximo à mesa de cabeceira. Haviam
roupas meticulosamente dobradas, bolsas empilhadas na parede e o banheiro
também se mostrava muito bem organizado com seus objetos de uso pessoal da
atriz.
Ao examinar o corpo, Clemmons,
percebeu que este estava já bastante rígido e apresentando uma coloração
característica de um cadáver que há muitas horas estivesse morto. A superfície
dorsal do corpo dela (lado das costas) estava bem mais escura que a superfície
ventral (lado da barriga), isto significa que ela se manteve durante muitas de
barriga para cima e não de barriga para baixo como foi "encontrada".
Segundo ele e segundo à própria ciência, se uma pessoa morta permanece deitada
de barriga para cima, o sangue desce (concentra-se na parte mais baixa do corpo)
devido à gravidade, concentrando-se na parte das costas. Mais tarde, os agentes
funerários confirmaram a suspeita de Clemmons. Segundo eles, a morte ocorreu
por volta das 8:30h da noite de 04/08, e não por volta da meia noite como
afirmou a governanta.
Outro fato é que não havia
nenhum copo no quarto dela, então como ela teria tomado as 50 cápsulas do
Nembutal (remédio que a matou)? O Dr. Engelberg afirmou que com certeza ela
tinha tomado os 50 comprimidos e que mesmo que não houvesse um copo no quarto
ela poderia tranquilamente ter ido ao banheiro e tomado água diretamente da
torneira. Esse fato poderia ser possível, só que o detalhe é que estavam sendo
feitas pequenas reformas na casa e por esse motivo não havia água no
encanamento do banheiro. Então essa hipótese pode ser descartada.
Ainda se não bastasse, em
plena madrugada a máquina de lavar e a secadora estavam ligadas e a governanta
Murray andava de um lado para outro carregando caixas de papelão e levando-as
até o carro. Aquela não era hora de "arrumar" a casa e muito menos
lavar e secar roupas. Era evidente que a governanta estava escondendo alguns
objetos e dando fim em provas de suma importância. Vinte anos depois do crime,
Otash, um subordinado de Peter Lawford, ator e amigo íntimo de Marilyn,
testemunhou dizendo que naquela noite havia recebido um telefonema de Lawford
pedindo para que ele fizesse uma "limpeza" na casa da atriz para que
fosse destruído qualquer objeto ou coisa suspeita que estivesse lá. Otash disse
que não poderia se expor indo até a casa, mas nada o impedia de pedir a
governanta que fizesse o serviço.
Tempos depois descobriu-se que
a governanta era uma amiga de "longa data" do psiquiatra de Marilyn.
Peter Lawford era cunhado dos Kennedy, a assessora de Marilyn era também muito
chegada à família do psiquiatra. Entre outros fatos chega-se à conclusão de que
Marilyn estava "cercada" por funcionários e amigos que no fundo
apenas a vigiavam de uma forma ou de outra.
Devido ao envolvimento dos
Kennedy com gângsteres, a rivalidade e o "acerto de contas" entre
eles, explicaria o fato de todos os cômodos da casa de Marilyn possuírem
gravadores escondidos, inclusive e principalmente o seu quarto e o seu
banheiro. As linhas telefônicas também estavam grampeadas. Resumindo, Marilyn
era monitorada 24 horas por dia. Qual o motivo de todo esse grampeamento?
Segundo toda a investigação feita por Milo, os gângsteres fizeram esse
grampeamento com o intuito de gravar alguma conversa entre Marilyn e Bob
Kennedy que o incriminasse.
No dia da morte de Marilyn,
por volta das 4 da tarde algumas senhoras que estavam jogando cartas numa casa
bem próxima à de Marilyn viram Robert Kennedy e "um homem com uma maleta
de médico" entrar na casa dela. Esse homem só podia ser o médico
particular ou o psiquiatra particular dela...
Naquela tarde Robert e Marilyn
discutiram muito, brigaram, pois Robert que havia prometido se casar com ela de
repente diz que tudo está acabado.... Ela entra em desespero, grita e perde o
controle. Sabe-se muito pouco sobre o que se passou, no entanto, algumas
gravações foram conseguidas (lembre-se que a casa de Marilyn estava toda
grampeada, cada cômodo, cada local...
Outro fato também é que na
autópsia encontraram hematomas no corpo de Marilyn. Na casa estavam Robert, o
psiquiatra, o médico e a governanta. Juntando esse fato com o que Milo
Speriglio cita logo no início do livro de que quando ele chegou à casa, logo
depois de ser chamado, encontrou o médico e o psiquiatra sentados em frente a
cama da atriz e que a expressão do psiquiatra naquele momento era de CULPA.
Pode-se dizer que foi ele quem aplicou a injeção de Nembutal líquido. Vale
lembrar que naquele dia, naquele momento, foi a chance de calar Marilyn. Ela
havia marcado uma coletiva com a imprensa dizendo que iria "contar tudo".
Alguém acha que a maravilhosa família Kennedy, um exemplo de honestidade
deixaria o mundo desmoronar e emergir todos as conexões com a máfia e a
podridão da Casa Branca?
O Legista responsável pela
autopsia de Marilyn, Dr. Naguchi, reconhece que a autópsia foi
"incompleta". Segundo ele antes mesmo do corpo chegar ao necrotério
todos já haviam fixado como causa mortis suicídio. Então todos os procedimentos
da autópsia foram direcionados levando em conta suicídio. Isso, porém não
impediu que o Dr. Noguchi, mesmo contrariando ordens superiores, examinasse e
reconhecesse que se ela tivesse se suicidado ingerindo os comprimidos
oralmente, todo o trato digestivo estaria amarelo devido aos corantes que são
adicionados nesse tipo de remédio. Além do que o estômago e o intestino estavam
vazios e de acordo com o exame de sangue e com a análise de pedaços do fígado,
o nível da substância se encontrava altíssimo no sangue e no fígado. Isso prova
que a substância foi injetada diretamente na corrente sanguínea. Se ela tivesse
ingerido os comprimidos a alta concentração da substância se daria em outros
órgãos.
Em 1975, revelações feitas
pelo Senado chocaram muitos americanos. O comitê acendeu o pavio da maior bomba
ao descobrir nos arquivos da CIA o nome de uma mulher que fora simultaneamente
amante do Presidente Kennedy e do chefe da Máfia, Giancana. Quando seu nome foi
revelado, ela convocou entrevista coletiva com a imprensa e confirmou tudo.
Admitiu ter visitado o Presidente na Casa Branca aproximadamente duas dúzias de
vezes, ao tempo em que era amante de Giancana. Disse que ela e o Presidente
foram apresentados em Las Vegas por Frank Sinatra e que este posteriormente a
apresentara a Giancana, que, por sua vez, apresentara-a a Johnny Roselli.
Os nomes de Giancana e Roselli
surgiram nas audiências, quando se descobriu um espantoso complô da CIA e da
máfia para derrubar Fidel Castro. Em 1961, agentes do governo contataram Johnny
Roselli, que trouxe para o negócio, Giancana, associado do chefe da máfia nos
dias de Havana antes de Castro. Os Kenedy queriam derrubar o governo comunista
e os gângsteres queriam recuperar o controle do vício. Um negócio foi fechado.
A CIA recrutou Giancana e Roselli para matarem o líder cubano.