ROBERTO RIVELLINO
Naturalidade: Paulista
Nascimento: 01/01/1946
Posição: Meio-Campo
Mundiais disputados pela
Seleção: 1970, 1974 e 1978
- O INÍCIO
Roberto Rivellino nasceu no
primeiro dia do ano de 1946. De família italiana, sempre teve o futebol no
sangue.Era conhecido pelo apelido de
Maloca nas peladas em que disputava na cidade de São Paulo.
As peladas e o futebol de
salão acabaram lhe rendendo um incrível domínio de bola e uma capacidade de driblar em espaços
reduzidos. Sua incrível dedicação e a grande categoria técnica rapidamente
conquistaram a apaixonada torcida do
Corinthians.
Jogava tanto na ponta-esquerda quanto no meio-campo, armando jogadas e fazendo
ótimos lançamentos. Além da habilidade fora do
comum, chamava a atenção pelo potente chute de canhota, que chegava a assustar os goleiros
adversários.
Fez seu primeiro teste para ser jogador no Palmeiras. Não passou. Estava escrito que
seu destino era o Corinthians, onde chegou ainda com idade juvenil.
- A chegada ao Corinthians -
Rumo à Seleção
Aos
dezenove anos Roberto fez sua estréia com a camisa titular do Timão e no mesmo
ano já foi convocado para a Seleção Brasileira, participando de um amistoso
contra o Arsenal e de outro contra a Hungria. Em 1966, conquistou seu único
título com a camisa alvi-negra: a Copa Rio-São Paulo, título que foi dividido
com Botafogo, Vasco e Santos.
Números astronômicos: 474
jogos, 238 vitórias e 114 gols, isso só com a camisa do Corinthians. Para um
meia, só mesmo uma patada atômica atingiria esse número alto de gols.
Só voltou a ser convocado para
a Seleção Brasileira em 1968, quando marcou seus dois primeiros gols com a
camisa canarinho, no amistoso contra a Polônia. Com Zagallo no comando da
Seleção, foi titular do Brasil na Copa de 1970, conquistando o tricampeonato
mundial. Rivellino foi o terceiro maior goleador do time: marcou 3 gols em 5
partidas.
- A Consagração na Seleção e a
saída do Corinthians
Riva foi eleito, com méritos, para a Seleção da Copa.
Os mexicanos se apaixonaram
pelo seu futebol e ele recebeu o apelido de "Patada Atômica", em
função de seus chutes espetacularmente fortes.
Foi titular da Seleção também
na Copa de 1974, quando disputou todos os sete jogos e marcou 3 gols novamente.
final do ano, o Corinthians perdeu o título do Campeonato Paulista para o
Palmeiras e Rivellino foi injustamente culpado pela derrota. Magoado, Riva
(como era chamado pelos companheiros e amigos) foi para o Fluminense.
- A entrada no Fluminense e a
ida para o exterior
Estreou
com a camisa tricolor em 1975, justamente contra o Corinthians.
Resultado final: Flu 4x1
Corinthians, com três gols de Rivellino. Fez parte da chamada "Máquina
Tricolor", time do Fluminense que foi bicampeão estadual.
Convocado novamente para a
Seleção, participou de três partidas na Copa de 1978, sem marcar gols.
Nesse ano, acertou sua
transferência para o Helal, da Arábia Saudita, onde foi campeão da Copa do Rei
e bicampeão nacional.
Desavenças com o príncipe
Kaled fizeram com que Rivelino encerrasse sua carreira mais cedo, em 1981, aos
35 anos.
- Ao fim da carreira...
...em doze anos de
Corinthians, o "Reizinho do Parque" (em alusão ao Parque São Jorge,
estádio do clube) marcou 165 gols e faz parte da Seleção dos melhores jogadores
da história do Timão. Seus 53 gols em 158 jogos pelo Flu também lhe garantiram
uma vaga entre os 11 da história do tricolor carioca.
Muitos o consideram o
maior jogador tanto do Corinthians quanto do Fluminense. Foi titular da Seleção
por quase dez anos. Disputou 94 jogos oficiais, marcando 26 gols e só tendo
sido derrotado por nove vezes. Incluindo também as partidas amistosas, fez um
total de 122 jogos com a camisa da Seleção e 43 gols.
É o terceiro jogador que
mais atuou em partidas oficiais do Brasil, perdendo apenas para Djalma Santos e
Gilmar. No entanto, é o atleta que mais jogou com a camisa da Seleção, contando
também as partidas amistosas. Está entre os dez maiores artilheiros da história
da Seleção Brasileira.