Após 150 anos de seu
nascimento, Nikola Tesla atrai toda a atenção que não teve durante sua vida.
Seu caráter excêntrico e suas
teorias visionárias o mantiveram afastado do mundo científico. Hoje, sabemos
que suas contribuições foram decisivas para a compreensão da robótica, do
radar, do controle remoto, da física nuclear, da balística e da computação.
De origem sérvia, nascido no
dia 10 de julho de 1856, o inventor se naturalizou cidadão norte-americano. Foi
nos EUA que sua carreira deslanchou, mas suas ideias desagradavam os cientistas
influentes. Por isso, e apesar de suas descobertas geniais, ele passou os
últimos anos de sua vida beirando a pobreza e o anonimato.
A última foto (capa do post) o mostra magro e
cansado, mas nela ainda é possível notar a intensidade indagadora de seu olhar.
De acordo com o livro, “Tesla - Master of Lightning” esse foi, provavelmente, o
seu último registro fotográfico antes de sua morte. Tesla viveu seus últimos
anos em hotéis baratos de Nova York.
Seu corpo foi encontrado por uma camareira
que ignorou o aviso de "não incomode" que estava pendurado na porta
havia dois dias. De acordo com médicos, o cientista morreu por conta de uma
trombose coronária.
O inventor passava suas tardes
alimentando pombos nos parques da cidade. Suas convicções o fizeram adotar uma
dieta estritamente vegetariana, composta principalmente por pão, mel e sucos de
fruta.
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Quando morreu em 7 de janeiro
em 1943, aos 86 anos, uma pequena multidão compareceu ao seu funeral, realizado
na Cathedral of Saint John, the Divine. O reconhecimento que lhe foi negado em
vida veio anos depois. Hoje, sua figura é símbolo da inovação científica e
vários pesquisadores dão continuidade ao seu trabalho em diversas
universidades.
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Fontes e imagem: Rare
Historical Photos, Tesla Universe
Pesquisas/Montagem/Edição: JF Hyppólio