Os principais cientistas Malucos da história


Dos levemente excêntricos aos totalmente malucos, estas 10 personalidades hiper inteligentes não só seguiam seu próprio ritmo como também criaram seu próprio tom, mudando a forma como enxergamos o mundo. Conheça os nomes – e as principais “originalidades” – desses gênios de todos os tempos eleitos pelo New Scientist.

Johann Konrad Dippel



Nascido e criado no Castelo de Frankenstein na Alemanha, o alquimista do século 17 Johann Dippel se tornou conhecido como o inventor do ‘Azul da Prússia’, um dos primeiros corantes químicos sintéticos, mas ficou mais famoso por sua interminável busca por elixires da imortalidade. Rumores de experimentos com cadáveres humanos podem ter inspirado o personagem lendário de Mary Shelley que levou o nome do castelo.

Wernher Von Braun



Aos 12 anos, o intrépido Wernher Vou Braun carregou seu carrinho de brinquedo com um tipo de fogo de artifício e o disparou por uma rua alemã movimentada. Era um sinal do que estava por vir. O cérebro por trás do programa de foguetes V-2 de Hitler chegou aos Estados Unidos como prisioneiro de guerra e acabou se tornando o campeão do espaço e da exploração lunar no país. Enquanto enviava pessoas à lua, Von Braun também dominou o mergulho e a filosofia.

Robert Oppenheimer


O mandachuva do Projeto Manhattan – projeto que desenvolveu a bomba atômica americana - nunca demonstrou reservas sobre sua simpatia pelo socialismo e seus sentimentos contraditórios a respeito do lançamento das bombas atômicas e, por isso, acabou perdendo seu poder acadêmico e político. Apesar dessas controvérsias, ele também é lembrado como um homem que seus alunos chamavam de "Oppie", que aprendeu holandês e sânscrito porque quis e que citou um texto sagrado hindu ao ver o primeiro teste atômico.


Freeman Dyson



Respeitado físico nuclear e prolífico escritor, Freeman Dyson surge como o sonho de um escritor de ficção científica. Em 1960, ele alardeava a ideia de que os humanos do futuro talvez precisassem construir uma estrutura artificial, hoje chamada Esfera de Dyson, que circundaria o sistema solar inteiro e faria uso máximo da energia do Sol. Dyson acredita plenamente em vida extraterrestre e que faremos contato dentro de poucas décadas.

Richard Feynman



Integrante da equipe de gênios do Projeto Manhattan que desenvolveu a bomba atômica, o físico Richard Feynman acabou se tornando um dos mais importantes cientistas do final do século XX. Longe do típico professor convencional, essa alma livre explorou a música e a natureza, decifrou os hieróglifos maias e em seu tempo livre arrombava fechaduras.


Jack Parsons



Quando Jack Parsons não estava ocupado ajudando a fundar o Laboratório de Propulsão a Jato, ele praticava mágica e se chamava de Anticristo. Esse misterioso rapaz rebelde do programa especial não teve educação formal, mas conseguiu desenvolver um combustível de foguetes que orientou os Estados Unidos pela Segunda Guerra Mundial e pelo espaço. De forma trágica, embora apropriadamente dramática, Parsons morreu numa explosão durante um experimento de laboratório em sua casa em 1952.


James Lovelock



Esse moderno cientista ambiental e inventor da Hipótese Gaia – que vê o mundo como um superorganismo - apresentou por décadas previsões terríveis sobre mudança climática e nosso planeta, muitas das quais se tornaram realidade. Ele não tem medo de espalhar outra previsão ultras sombria: considerando a atual crise ecológica, ele acredita que um extermínio massivo de cerca de 80% dos humanos até 2100 será inevitável.


Nikola Tesla


Esse é o cara que você imagina puxando uma chave elétrica gigante em meio a uma chuva de fagulhas brilhantes. Tesla, que recebe os créditos por ter inventado o rádio e os geradores de corrente alternada que iniciaram a era da eletricidade, nasceu, adequadamente, durante uma violenta tempestade elétrica em 1856. Ele também foi conhecido como um gênio da magia que dormia pouco e adorava fazer um bom espetáculo, frequentemente usando seu próprio corpo como condutor em apresentações públicas.


Leonardo da Vinci



Entre as pinturas das obras de arte mais reverenciadas da Renascença, Leonardo da Vinci de alguma forma ainda encontrava tempo para explorar a excentricidade dentro de si. Os cadernos de anotações do italiano, a maioria manuscrita pela imagem de um espelho, são uma terra da fantasia de máquinas esquisitas e projetos brilhantes, muitos dos quais nunca se tornaram realidade e alguns que seriam construídos muitos séculos mais tarde, como seu rudimentar helicóptero.

Albert Einstein


Ele certamente tinha o cabelo de um cientista maluco. Um dos mais celebrados cientistas do século passado, Albert Einstein virou a física de cabeça para baixo com suas teorias da relatividade e fez enormes contribuições às áreas de gravitação e teoria quântica. Ele também gostava de velejar em dias sem vento, "só pelo desafio".

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