Fiat 40 anos: a história da
marca no mundo
Fiat ‘nasceu’ em 1899, em
Turim, comprou diversas marcas se tornou um
conglomerado multinacional
24 HP Corsa, de 1902, foi um
dos carros importantes dos primeiros anos
Desde 1899, ano em que foi
fundada, a maior fabricante de automóveis da Itália está sob o comando dos
Agnelli, um clã de história centenária que inclui laços com a nobreza, triunfos
e muitos escândalos e que, hoje, é o mais poderoso do país. O patriarca da
família, Giovanni, fundou em Turim, na região italiana de Piemonte, a empresa
que, atualmente, detém o controle de diversas outras montadoras, entre elas a
norte-americana Chrysler.
Inicialmente batizada de
Fábrica Italiana Automobilística de Turim, a montadora, criada por Giovanni e
um grupo de empresários para fazer frente às fabricantes francesas na Itália,
evoluiu para dar origem a um conglomerado agora chamado de FCA. Em 1899, a empresa
surgiu com a produção do 4 HP, também conhecido como 3,5 CV. Outro carro
importante desse primeiro período foi o 24 HP Corsa, de 1902.
Em 1906, a companhia passou a
se chamar Fiat, abreviação de seu nome original. Quatro anos depois, ela
assumiu o posto de maior montadora de carros da Itália.
Na década seguinte, após a
Primeira Guerra Mundial, a Fiat chegou a ter 80% de participação no mercado de
seu país. Naquele período, a empresa fabricou também tratores.
Durante a Segunda Guerra, a
Fiat diversificou ainda mais suas atividades, produzindo maquinário e até
aviões para o governo italiano. O principal negócio, no entanto, continuou
sendo o automotivo.
Explosão. Giovanni Agnelli
morreu em 1945 e, por mais de 20 anos, a empresa ficou sem um grande representante
da família em seu dia a dia – seu filho, Edoardo, não se interessava pelos
negócios. Isso até 1966, quando assumiu a presidência da Fiat o neto de
Giovanni, que recebeu o nome do avô, mas era chamado pelo diminutivo Gianni.
Foi na gestão de Gianni
Agnelli que a Fiat se transformou em um grande conglomerado automotivo,
adquirindo diversas outras empresas. Em 1969, passou a fazer parte do grupo a
Lancia. A Alfa Romeo veio em 1986, após anos de negociação.
A Fiat já tinha participação
na Ferrari desde os anos 40; o porcentual aumentou para 90% em 1988 e, em 1999,
o controle total passou ao conglomerado.
Elkann (à esq.), da família
fundadora, comanda a FCA junto com Marchionne
Chrysler. Com a morte de
Gianni, em 2003, seu neto, John Elkann, passou a ser preparado para desempenhar
funções de comando na companhia. Atualmente, ele preside o conselho da
recém-formada FCA.
O principal executivo, no
entanto, é Sergio Marchionne. Foi ele que, no fim da década passada, negociou
com o governo americano para, aos poucos, adquirir o comando da Chrysler, que
entrou com pedido de concordata após a crise nos EUA, cujo ápice foi em 2008.
Em 2014, a Fiat assumiu o
controle da Chrysler, formando a FCA. O desligamento da Ferrari do grupo –
agora, a marca é comandada pelos acionistas da Fiat – foi uma das medidas para
viabilizar o negócio. Marchionne é agora o presidente executivo da FCA.
FIAT FAZ 40 ANOS NO BRASIL
1976: A Fiat lança o 147, carro
que era a antítese do Fusca (o mais vendido do País, na época). Tinha motor
dianteiro refrigerado a água, tração na frente e linhas retas.
1978: a empresa lança a
primeira picape derivada de carro de passeio, a 147 Pick-up.
2016: após a picape Toro
(lançada em fevereiro), a marca italiana lançou o sub compacto Mobi, em abril.
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