New York, New York
Todo mundo conhece alguém que
conhece alguém que tem a famosa camiseta “Eu amo NY” (ou alguma versão adaptada
para outra para outro lugar do mundo), mas pouca gente sabe que ela foi criada
em 1981 pelo ilustrador nova-iorquino Milton Glaser.
A simples substituição da
palavra “amor” pelo coração foi responsável por criar um dos símbolos mais
reproduzido de toda a história.
Glaser nasceu na Big Apple em
1929 e é cofundador da conhecida revista “New York Magazine”.
Uma obra de arte
Entre relógios derretidos e
bigodes pontudos, o famoso pintor teve tempo para tomar um café com seu amigo
Enrico Bernat, que reclamava que o pirulito que tentava lançar no mercado ainda
não tinha um símbolo definido.
De acordo com os relatos de
Bernat, Dalí começou a trabalhar naquele exato momento, e em uma hora foi capaz
de conceber o símbolo rabiscando nas bordas dos jornais que tinha a seu redor
(em troca de uma boa quantia em dinheiro, é claro). Ele insistiu para que a
marca fosse colocada no topo do produto, e não nas laterais, como costumam fazer
a maioria dos concorrentes. Isso garantiria que a imagem estivesse sempre
voltada ao consumidor e não se rasgasse quando a embalagem fosse aberta.
Just do it
35 dólares: esse foi o preço
pago à estudante de design Carolyn Davidson, em 1971, pela criação do símbolo
que mais tarde seria mundialmente famoso como logotipo da Nike. Ela criou o
conceito antes mesmo de se graduar na universidade de Portland, nos Estados
Unidos.
Comenta-se que em 1983 ela
teria recebido de presente da companhia um anel de diamantes com a marca criada
por ela, e certa quantidade de ações da empresa, cujo valor não foi revelado.
Olha o passarinho!
O passarinho que simboliza a rede social Twitter é um dos poucos logotipos mundialmente famosos que custaram ainda mais barato que o logo da Nike. Pois é, você não leu errado não, o passarinho azul custou exatos 15 dólares! Ele surgiu a partir de uma imagem armazenada em um banco de dados, comprada por essa quantia – o artista responsável por sua criação, Simon Oxley, recebeu pouco mais de seis dólares. O logo sofreu pequenas alterações para se “modernizar” no início de 2011.
Dinheiro na mão é vendaval
Talvez você não saiba, mas
dois dos símbolos que você mais encontra por ai foram 0800, na faixa, não
custaram nadica de nada: Google e Coca-Cola não pagaram nada para os criadores
de suas logomarcas. No caso do Google, foi o próprio fundador, Sergey Brin,
quem concebeu a ideia da marca, em 1998.
Já o autor do símbolo da Coca
é Frank Manson Robinson, que era o escriturário de John Pemberton, o criador da
bebida. Foi ele quem sugeriu que a logomarca fosse feita com a fonte Spencerian
Script, que existia desde a metade do século XIX. Detalhe: ele não ganhou nada
por isso.
Fonte:
http://super.abril.com.br/