Os Genesis são uma banda britânica
de rock progressivo formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel,
Mike Rutherford, e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School. Depois de
gravar algumas 'demos' amadoras em estúdios caseiros, uma dessas gravações chegou
às mãos Jonathan King, um ex-aluno de Charterhouse e assistente de Edward
Lewis, o então presidente da Decca Records, em Londres.
Graças a um acordo
estabelecido com Joathan eles gravaram o seu primeiro álbum "From genesis
to revelation" em 1968 que foi lançado em 1969.
A banda gravou uma série de
músicas refletindo o estilo pop leve dos Bee Gees, de quem King era grande
admirador, tendo juntado estas músicas num álbum conceitual, adicionando-lhe
arranjos de cordas. O álbum não teve sucesso e a banda precisou dizer que tinha
se separado para quebrar o contrato.
Em 1970 foi lançado o segundo
álbum, "Trespass" através da Charisma Records. Nesse álbum o estilo
da banda já se mostra mais maduro e com uma veia musical bem diferente do
primeiro. Logo após o lançamento do álbum, o Genesis passou por algumas
mudanças com a entrada do baterista Philipe Collins e do guitarrista Steve
Hackett. Essa formação gravou "Nursery Cryme", que trazia uma
musicalidade extremamente elaborada, além de letras inspiradas em ficção
cientifica, poesias de William Blake e contos de terror de H.P. Lovecraft.
Em 1972 foi lançado "Foxtrot", seguido de muitas turnês pelo Reino Unido. A popularidade da banda começava a crescer cada vez mais por conta da criatividade dos músicos, tanto nos arranjos quanto nas letras, mas a genialidade de Peter Gabriel passava a ofuscar os outros integrantes, que ficam desconfortáveis com reportagens que falavam apenas do músico e pouco citavam a banda como um conjunto.
Em 1974 foi lançado "The
Lamb Lies Down on Broadway". Peter Gabriel comandou quase totalmente as
composições e gravações, e os desentendimentos internos eram constantes, o que
resulta na saída de Gabriel da banda. Ele, porém, é convencido a permanecer com
o Genesis por mais seis meses, durante a turnê de promoção do álbum, que passou
pela Europa e Estados Unidos, rendendo no total 102 apresentações.
Em maio de 1975, Peter Gabriel
deixa o Genesis e parte para carreira solo. A banda decide então que o
baterista Phil Collins também tomaria conta dos vocais.
Em 1976 o Genesis lança o
álbum "A Trick of the Trail" e percebe que sua reputação não foi
abalada, o que dá confiança ao quarteto a seguir em frente."Wind and
Wuthering" foi o segundo álbum com Phil Collins nos vocais, seguido de uma
extensa turnê, que passou inclusive pelo Brasil em 1977. Aproveitando a série
de apresentações, o grupo gravou o ao vivo "Seconds Out", mas logo
após o lançamento do álbum, Steve Hackett deixa o grupo.
Em 1978, o Genesis continua como um trio com Phil Collins nos vocais, Tony Banks nos teclados e Mike Rutherford no baixo e nas guitarras. Nos anos seguintes o grupo investiu de vez no pop e foi deixando sua veia progressiva de lado, "... And Then There Were Three...", "Duke", "Abacab", o ao vivo "Three Sides Live", "Genesis", "Invisible Touch, e "Throwing It All Away" foram muito bem-sucedidos, principalmente pelo forte apelo comercial que carregavam.
A banda havia ficado milionária e cada vez os shows alcançavam maiores públicos. De estrela do rock progressivo, o Genesis se tornou um fenômeno da música pop.
Em 1986 é lançado "Invisible Touch", o maior sucesso de vendas do público. Entretanto, Collins tornou-se um superstar, ao manter paralelamente uma muito bem-sucedida carreira solo, além de participar de vários outros projetos, como, por exemplo, baterista convidado de Robert Plant e Eric Clapton.
Em 1996 Phill Collins decide
deixar a banda para também se dedicar à sua carreira solo. Dessa vez, ao
contrário do que havia ocorrido quando Peter Gabriel deixou a banda, o Genesis
sentiu o golpe, pois o substituto, Ray Wilson, chegou a gravar apenas um álbum,
"Calling All Stations" em 1997, o último registro do extenso legado
do grupo.
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