Originário da região de Aztlán, no sul da América do Norte, o povo asteca se estabeleceu nas ilhas do lago Texcoco, no planalto mexicano, em 1168 d.C. No século XIV, mais especificamente no ano de 1325, os astecas fundaram a importante cidade de Tenochtitlán, que seria uma das maiores cidades do mundo no século XV.
Com impressionante
arquitetura, organização e desenvolvimento, a cidade asteca de Tenochtitlán foi
comparada às cidades de Constantinopla e Roma pelos conquistadores europeus.
Organização política
A formação do Império Asteca
deu-se a partir da aliança de três grandes cidades: a capital Tenochtitlán,
texcoco e Tlacopán. Ao contrário do que ocorrera entre os incas, a estrutura
não era rigorosamente centralizada.

Durante a era monárquica,
ocorreu a transmissão do poder via eleição, que era realizada por um conselho
de nobres membros da família real. O Império Asteca alcançou o seu apogeu entre
os anos de 1440 e 1520, sendo que as áreas conquistadas por esta civilização
formavam 38 províncias e, no início do século XVI, durante o governo do
imperador Montezuma II, o império chegou a ser formado por cerca de 500
cidades.
No ano de 1520, o Império
Asteca foi destruído pelos colonizadores espanhóis, sob a liderança de Hernán
Cortés.
A derrocada do Império Asteca
deu-se devido a uma soma de fatores, como o armamento bélico mais avançado dos
colonizadores, a proliferação de diversas doenças e epidemias entre os astecas
e aliança de alguns povos da região e os espanhóis.
A sociedade asteca
A sociedade asteca era fundada
em aspectos religiosos e na guerra, e os grupos que detinham mais poder eram,
respectivamente, os sacerdotes, chefes militares e altos funcionários do Império.
Existia a união de vários
grupos de famílias no campo, conjunto denominado Calpulli, que era dirigido por
um conselho de chefes.
A nobreza, denominada Pipiltin
ou Pilli, era constituída pela família real, sacerdotes, chefes de grupos
guerreiros e chefes dos Calpulli. A sociedade asteca era ainda composta pelos
comerciantes de artigos de luxo (Pochtecas), os plebeus (Macehualtin), os
escravos por compra (Mayeques) e os escravos voluntários (Pordioseros).
A religião
Considerados o povo mais
religioso da região, os astecas possuíam mitos e ritos bastante ricos e
variados, sendo que os mais importantes sempre envolviam o Sol. A religião era
politeísta e essa civilização cultuava deuses da natureza, como o Sol, a Lua, o
Trovão e a Chuva. Os maiores deuses eram os seguintes: Huitzilopóchtli (Deus da
Guerra), Tonatiuh (Deus Sol), Tezcatlipoca (Deus guerreiro e inventor do fogo),
Tlaloc (Deus da Chuva) e Quetzalcóatl (Criador do Homem, protetor da vida e da
fertilidade).
Os astecas praticavam
atividades ritualísticas, também com sacrifícios humanos ou de animais.
A cultura
A arte dos astecas foi
bastante influenciada pelas tradições olmecas e toltecas, o que inclui a
escultura em jade e as grandes construções. Destacavam-se a confecção de
tecidos, os artigos com pinturas e os objetos em ouro e prata.
A arquitetura estava relacionada
à religião, sendo que a forma mais utilizada era a enorme pirâmide com
escadarias que findava em um santuário.
A música e a poesia estavam
estritamente ligadas e, não raro, eram acompanhadas por instrumentos, danças e
encenações. Os astecas também desenvolveram cálculos de geometria e astronomia,
e utilizaram o calendário maia com algumas modificações.
A escrita, representada por
desenhos e símbolos, era utilizada para registro dos calendários sagrados,
história, cenas cotidianas e conhecimentos diversos.
A economia
A sustentação da economia do
Império Asteca baseava-se no pagamento dos tributos em mercadorias. Os astecas
desenvolveram técnicas agrícolas como os terraços nas encostas das montanhas,
onde plantavam milho, pimenta, algodão, abóbora etc.
A educação
A educação era completamente
controlada pelos sacerdotes. Os astecas possuíam as calmecas, escolas especiais
que tinham o objetivo de treinar meninos e meninas para tarefas religiosas
oficiais.
Existiam ainda as denominadas
telpuchcalli, ou “casas da juventude”, que eram escolas para as crianças menos
disciplinadas. Nas telpuchcalli eram ensinadas as tradições astecas, normas
religiosas e artesanatos.
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