Instrumento musical maldito e esquecido


A Harmônica de Vidro é um instrumento consideravelmente antigo e (quase) nada conhecido, foi criado em 1761, por Benjamin Franklin.


O sistema é simples, mas não menos interessante. São taças de vidro inseridas levemente uma dentro da outra por ordem de tamanho atravessadas por um eixo, e parcialmente imersas em um recipiente com água. 

Um pedal é responsável por acionar o eixo, fazendo as taças girarem. É tocado ao friccionar-se as bordas das taças com os dedos umedecidos de modo a fazer uma escala Diatônica. Do balé “O Quebra-Nozes”, peça do Tchaikovsky – “Fada de Açúcar”.

A Harmônica de Vidro é um exemplo de Idiofone, ou seja, instrumento em que o som é provocado pela vibração do próprio corpo do instrumento, sem haver nenhuma tensão. Outros exemplos que devem ser citados e são conhecidos: Pratos, Triangulo e Maracas.


A Maldição da Harmônica de Vidro

Para os fanáticos em superstições, conta-se uma história maldita sobre ela. Naquela época a Harmônica de Vidro se tornou o instrumento da moda e o brinquedo preferido de nobres e compositores, como Beethoven, Strauss e Mozart, que tão fascinado ficou que compôs duas Sinfonias pouco antes de morrer para Harmônica de Vidro. 

Histórias dizem terem sido vítimas da Harmônica outras personalidades como a Rainha Maria Antonieta, que aprendeu a tocar pouco antes da sua morte na guilhotina, e Marianne Kirchgessner que morreu de pneumonia aos 39 anos. 

A Harmônica de Vidro foi proibida em alguns países pois (supostamente) era causadora de Depressão, Histeria e Loucura. 



O Musicólogo alemão Friederich Rochlitz descreve a Harmônica de Vidro:
“A Harmônica estimula em excesso os nervos que levam o Músico a uma aguda depressão e, portanto, em um obscuro e melancólico humor que o leva a uma autodestruição. Se sofre de algum problema nervoso, não deve tocá-la, se está doente não deve tocá-la, se está melancólico não deveria tocá-la”.


Revisão do texto / Pesquisas / Montagem / Edição: JF Hyppólito

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