Os egípcios, por volta de 2800
a.C., já usavam um anel para simbolizar o laço matrimonial.
Para eles, um
círculo, não tendo começo nem fim, representava a eternidade à qual a união se
destinava.
Cerca de 2 000 anos depois, os
gregos descobriram o magnetismo, que acabou influindo também nessa simbologia.
Como eles acreditavam que o terceiro dedo da mão esquerda possuía uma veia que
levava diretamente ao coração, passaram a usar nele um anel de ferro imantado,
para que os corações dos amantes permanecessem para sempre atraídos um pelo outro.
O costume foi adotado pelos
romanos e o Vaticano manteve a tradição. Já o anel de noivado foi introduzido
no ano 860, por decreto do papa Nicolau I (858-867), que o instituiu como uma
afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos.
"A aliança passa da mão
direita para a mão esquerda para representar a aproximação do compromisso
definitivo.
Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração", afirma o
padre Eduardo Coelho, da arquidiocese de São Paulo.