Quando o assunto é obesidade os números são efetivamente bem pesados. Num país como os Estados Unidos o percentual de obesos deve envolver mais de 20% da população.
O crescimento mais que dobrou em anos recentes, um período qualquer que fique em torno dos últimos 30 anos. Por algum motivo as coisas pioraram muito após os anos setenta.
O que mais aflige quem estuda a obesidade é perceber que o número aumenta muito entre as crianças, e que a tendência, se nenhuma atitude for tomada, é que as coisas só possam piorar a medida que o tempo passa.
Os culpados habituais
Evidentemente qualquer que seja a estratégia, o primeiro passo é entender o que está acontecendo. Não há dúvida que o acesso aos alimentos é base fundamental para o sobrepeso, basta ver como fica a “silhueta” dos indivíduos de comunidades confinadas em locais de guerra ou pobreza absoluta, como certas regiões da África, por exemplo.
Isso já coloca os fatores ambientais na linha de frente das causas da obesidade. Mas de que forma exatamente isso interage com o comum das pessoas?
Quando a gente vê na televisão ou lê em revistas semanais reportagens sobre o tema parece que as coisas estão acontecendo pelo andar normal das coisas: vida sedentária, alimentação do tipo “fast-food”, rotina de trabalho e etc.
Uma reportagem que me chamou a atenção falava do excesso de gordura na alimentação rotineira dos adultos ou do tipo de alimento que as crianças ingeriam por conta de pais tão espezinhados pela demanda de trabalho, que seria difícil cuidar desse “detalhe” da vida de suas crianças.
A análise de forte reputação redundante esbarra na inépcia no uso de termos vulgares – mas imprecisos, e na incapacidade de dar ao meio ambiente a sua devida relevância, visto que nunca uma reportagem de TV vai dizer de forma explícita:
“O estilo de vida atual vai nos levar todos à morte!” Dessa forma culpa de forma elementar certos personagens pra lá de batidos nessas análises, mas não culpa o enredo, o script, enfim: a história total que a rigor não se trata de uma opção consensual de seus integrantes. Estamos enrascados à força!
O que é gordura?
Vamos analisar melhor uma questão de semântica muito importante: a história da gordura em excesso que qualquer artigo vulgar imputa alta culpabilidade no tema da obesidade e diabete.
A palavra GORDURA tem na língua brasileira uma sinistra sombra cognitiva. É um termo que unifica coisas de pouca relação entre si. Isso pode se dar pela maldição do termo em inglês: “OIL”. Essa palavra – a inglesa - pode significar petróleo, óleo vegetal, gordura vegetal, banha, azeite, lipídios em geral. Quando textos em inglês exibem tal termo o tradutor pode ser levado a certa confusão, ou pior passar para o leitor a sensação de que tudo é a mesma coisa ou muito parecido.
Mas isso não é verdade. Por exemplo: o consumo de gordura vegetal aumentou astronomicamente após a segunda guerra mundial (visto que antes era quase zero %). E o consumo de gordura animal diminui vertiginosamente no mesmo período. Isso se deve a criminalização da gordura animal na gênese da doença cardíaca.
Basta observar que praticamente não se utiliza mais banha para qualquer fritura em qualquer lanchonete ou restaurante. Somente a GVH (gordura vegetal hidrogenada) ou óleos vegetais são utilizados para fritura, e a manteiga perdeu formidável espaço para a margarina.
Essa questão é fundamental, pois estamos diante de uma imposição da indústria alimentar – as margarinas e a GVH não existem na natureza! E a maioria absoluta dos óleos vegetais jamais seria consumida desse jeito em ambientes naturais. Não haveria como produzi-los!
Essa análise superficial já nos coloca diante de um aspecto importante: se de fato as gorduras teriam alguma responsabilidade na obesidade, a indústria é fator decisivo. Por outro lado um aspecto mais bizarro que envolve a maldição das gorduras é outro: gordura engorda? Essa pergunta está longe de ser uma bravata.
De acordo com T.S.Wiley, antropóloga e pesquisadora médica. a formação do tecido adiposo é totalmente dependente da liberação da insulina na corrente sangüínea, para mobilizar os carboidratos no sentido de colocar energia nas células ou ... formar tecido adiposo para reserva estratégica. Só há formação de tecido adiposo se houver a liberação de insulina.
Só há liberação de insulina se houver carboidratos. As gorduras da alimentação não podem ser os principais responsáveis na obesidade: na realidade os culpados são os carboidratos! Bem isso não é exatamente uma novidade, mas há sutilezas que não são politicamente muito bem aceitas as se estudar melhor esse assunto.
Mas não se esqueça disso: sem liberação de insulina, sem obesidade. E mesmo que o seu nutricionista não lhe tenha dito, nem o mesmo o seu endocrinologista: a ingestão de lipídios não libera insulina!
Mas o consumo de lipídios artificiais fragiliza muito a sua saúde. Contamina a formação de todos os componentes corporais que dependem deles para formação corporal (virtualmente todo o corpo). Esse grupo, segundo aquela autora, vai (ou já está) lhe matar. Mas isso não aconteceria se você consumisse gorduras naturais: banha, sebo, gordura de coco, óleo de peixe e no limiar dos óleos vegetais: o azeite (de “azeit”ona, é óbvio).
Os lipídios artificiais industrializados podem provocar doença cardíaca e enfermidades na parte do corpo mais dependente de gordura (de boa qualidade, óbvio) o seu cérebro e o sistema nervoso central! Pare para pensar um pouco e tire suas conclusões, sem ter medo (e preconceito) do que vai reconhecer!
RECOMENDO CONTINUAR LENDO EM uma outra visão
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