Estamos perto do fim do cookie
como tecnologia mais eficiente, popular e barata na hora de coletar informações
sobre os seus hábitos de navegação.
Para quem não é familiarizado,
o cookie é um pequeno arquivo gerado por um site que você visita que registra
informações sobre os seus hábitos naquele site e fica armazenado no seu
computador, para consulta posterior desse próprio site e às vezes de outros.
É por causa deles que o Google
te mostra anúncios tão precisos que parece que eles têm um espião na sua casa
detectando suas necessidades de consumo.
Depois do smartphone, o cookie
foi perdendo a relevância, já que ele não pode ser usado tanto pelo navegador
quanto por um aplicativo para celular, além de não funcionarem adequadamente em
vários browsers para celular.
Por isso, as grandes empresas
que têm interesse no que você faz na internet já estão usando novas técnicas
para rastrear seu uso da web - confira as tecnologias usadas por elas:
Facebook:
O Facebook tem como trunfo o
enorme volume de metadata coletada de seus usuários, que não é nada além dos
dados pessoais e curtidas que você dá no seu perfil, e o SSO, Single Sign On,
aquela função que te permite se cadastrar e fazer login em outros sites e
serviços usando seu usuário e senha do Facebook.
Através dessa função, o
Facebook coleta mais informações sobre você, seus hábitos de consumo e sua
personalidade, e essas características definem os anúncios que a rede te mostra
e até o conteúdo que aparece na timeline.
O Facebook também conta com um
enorme ecossistema de apps que, apesar de não mostrarem anúncios, também
coletam metadata: WhatsApp, Instagram, Messenger e Paper, por exemplo.
Google:
Você já deve ter notado que o
Google também oferece o SSO, como o Facebook, mas a principal ferramenta de
coleta de metadata dos usuários pelo Goole é através do uso do sistema
operacional Android, além é claro de serviços que são muito populares na marca,
como o YouTube, o Gmail, o Google Drive e a própria busca.
Tudo que você registra em
qualquer um desses serviços ajuda a compilar um documento sobre quem você é na
web e a te mostrar os anúncios mais adequados para o seu perfil.
Apple:
Fica mais fácil se livrar da
espionagem da Apple se você não tiver um iPhone. A empresa da maçã usa sua
conta iTunes para registrar seus hábitos de consumo de apps e usa essas
informações para exibir os anúncios em apps, por exemplo.