Usain Bolt é uma lenda viva do
atletismo, com várias medalhas de ouro em olimpíadas e nos principais
campeonatos de sua modalidade, Bolt também possui diversos recordes mundiais
quase inacreditáveis. Conheça mais dessa figura ímpar do esporte mundial.
Eu faço tudo pelo meu país.
Eles são loucos por mim e eu
estou orgulhoso. É uma honra fazer isso pela Jamaica.
O que é, enfim, ser uma
lenda...
Acho que esse conceito tem a
ver com o ineditismo da conquista de Londres. Muita gente não acreditava ser
possível defender tantos títulos olímpicos — não só nos 100 e nos 200 metros
rasos, mas também no revezamento 4 x 100 com meus companheiros —, e o Usain foi
lá e conseguiu esse feito. Isso é o que me distingue dos outros atletas e o que
me permite dizer que sou uma lenda do esporte.
Dificuldade de uma final
olímpica de 100 metros
Por incrível que pareça, a
parte da prova em si é a mais fácil de todas. Os treinos é que são o problema.
É quando o trabalho duro prevalece. Na preparação para os últimos Jogos eu
relaxei um pouco nos cuidados com as costas (Bolt tem escoliose, uma
deformidade na coluna vertebral e depois dos Jogos de Londres revelou que
problemas relativos à doença o tiraram de uma competição em Mônaco, dias antes
do início da Olimpíada), o que me trouxe um problema pouco antes da competição.
Por isso, o trabalho daqui para a frente tem de ser ainda mais forte.
David Beckham do atletismo
Nos Jogos de Pequim tive a
impressão de ser o David Beckham do atletismo.

Qualquer limite
Você não pode colocar qualquer
limite, nada é impossível.
Não conheço os meus
Sempre há limites. Eu não
conheço os meus.
Posso me divertir o quanto
quiser
Posso me divertir o quanto
quiser antes de uma corrida, mas quando o motor de arranque grita: Em suas
marcas, eu me concentro e é hora de correr.
Uma lenda
Agora sou uma lenda. Sou
também o maior atleta vivo. (Após as Olimpíadas de Londres)
Recordes mundiais
Hoje eu provei a pessoas que
meus recordes mundiais em Pequim não foram uma piada.
Melhor atleta da minha
modalidade
Ser o melhor atleta da minha
modalidade e sentir todo esse reconhecimento me fez lembrar de quando era
criança e via as pessoas falando dos grandes nomes do esporte.
No futebol, falavam muito do
Pelé e do Maradona. Lá na Jamaica, também contavam histórias fantásticas dos
melhores jogadores de críquete (esporte bastante popular nas ex-colônias
inglesas), como Courtney Walsh (capitão da seleção das Índias Ocidentais, da
qual a Jamaica faz parte, entre 1993 e 1998).
Eu assistia a esses caras na
televisão e ficava maravilhado ao ver como eles eram insuperáveis em suas
modalidades. Aí comecei a sonhar em ser como eles. Fiz e faço o máximo que
posso dentro do meu esporte. É o que me põe em uma posição de destaque, junto a
outros caras fantásticos.
(Bolt dizendo quem ele acha
que está no mesmo patamar que ele, como lenda do esporte.)
Depois que se aposentar...
No futuro não me vejo
trabalhando como treinador. Creio que poderia atuar como um mentor, ajudando
jovens atletas de outras formas além da preparação técnica.
É triste
É triste ver um grande herói
do esporte como o Armstrong envolvido em um caso de doping. Tenho esperança de
que a modalidade dele consiga se reerguer, mas para isso é preciso que os
ciclistas passem a competir de maneira limpa. (Sobre o caso de doping Lance
Armstrong)
Já comi muita batata-doce
Olha, já comi muita
batata-doce, principalmente quando era criança. Mas não posso dizer que comi
porque conhecia alguma evidência científica de que a batata-doce ajuda.
Era o que tinha na mesa para
comer, não tinha escolha. Pode ter melhorado alguma coisa, é possível, mas a
verdade é que comi bastante batata-doce, sim. (Sobre a melhora do desempenho
físico através da batata doce)
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