Ela é feita de uma proteína
animal chamada colágeno, tirada quase sempre do couro do boi. O processo
inicia-se com a preparação das raspas dessa pele. "Depois vêm as etapas de
extração, filtragem, concentração, esterilização, secagem e moagem",
afirma Alexandre Ferreira Costa, técnico da Kraft Foods.
O resultado é um pó incolor,
com aplicações não só na indústria de alimentos, como na farmacêutica e outras.
Para fabricar a gelatina consumida como sobremesa, esse pó é acrescido de
aromatizantes, corantes e açúcar ou adoçante.
A transformação do pó em
alimento, já em casa, se dá através da hidratação das cadeias de moléculas de
proteína e da retenção da água pela formação de ligações entre essas cadeias. A
hidratação da gelatina ocorre quando ela é dissolvida em água quente.
Assim, as moléculas de água
conseguem penetrar no interior da cadeia de moléculas de proteína. Com o
resfriamento, as moléculas de água são aprisionadas e o líquido solidifica,
formando a gelatina.
Do couro do boi à mesa
Proteína da pele animal é a base da gelatina
1. O couro do boi é raspado
2. As raspas são tratadas com
substâncias químicas para extrair a proteína, que faz a gelatina (colágeno)
3. Na filtragem, o colágeno é
limpo de restos de gorduras e fibras
4. A solução é concentrada em
evaporadores, esterilizada e seca
5. Por fim, o produto seco é
moído, gerando um pó incolor
fonte: mundoestranho
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