O mundo antigo era o lar de
centenas de religiões, além de crenças que não chegaram aos dias de hoje, sendo
que a grande maioria foi simplesmente esquecida, assim como os seus templos e
estátuas desapareceram ou, até mesmo, foram afundadas pela areia do deserto.
Confira a seguir dez religiões antigas esquecidas e que surgiram antes das que
conhecemos agora, como o cristianismo, hinduísmo e islamismo.
Paganismo Finlandês
O paganismo finlandês era uma religião politeísta que não possuía um nome, mas até onde se conhece a mesma era a religião dos índios da Finlândia até que os mesmos foram cristianizados com a chegada dos primeiros padres.
A religião pagã da Finlândia
evoluiu do xamanismo e compartilhou uma série de características entre as quais
a veneração dos ancestrais com outras religiões. Outro ponto interessante desta
religião é que eles davam um grande poder as palavras e pensavam que tanto os
objetos animados quanto os inanimados possuíam alma.
O principal deus do paganismo
finlandês era Ukko – o céu e deus do trovão e, seu dia era comemorado em 04 de
abril.
Religião Cananeia
Assim como o paganismo
finlandês, a religião cananeia não possuía um nome específico e é assim
chamada, pois era a religião dos cananeus – povo que habitou a região entre o Mar
Mediterrâneo e o Rio Jordão.
Esta religião tinha como uma
única prova de existência as escrituras nos livros de Torá e da Bíblia, onde
conta que eles eram inimigos constantes dos israelitas. Porém, entre os anos de
1927 e 1937 foi encontrado uma série de objetos dos cananeus na costa norte da
Síria e pode-se, então, comprovar que era uma religião politeísta e que
continha uma série de divindades como, por exemplo, El (divindade suprema) e
Ball (seu filho e deus do trovão e da chuva).
Atenism
O atenism era uma religião monoteísta que chegou a ser a religião oficial do Egito, sendo que foi instituída pelo Faraó Akhenaton – também conhecido por Amenhotep IV. Esta religião durou somente enquanto o Faraó estava vivo – o mesmo dizia que só ele poderia falar com o deus Aten – e logo após a sua morte as velhas crenças foram resgatadas.
Nos documentos encontrados no
século X, no Egito, comprovou-se a existência da religião, além de afirmar que
Akhenaton tinha se tornado obcecado pela mesma após a morte de sua esposa,
Nefertiti. Akhenaton foi pai também do conhecido Faraó Tutancâmon que mudou o
seu nome para Tutankhaten, por pressão dos sacerdotes da época.
Religião Minoica
Esta é mais uma religião
politeísta sem nome que foi adotada pela população Minoan (habitantes da ilha
de Creta). Infelizmente, não existem maiores detalhes quanto a esta religião
além do que foi encontrado em escavações e, principalmente, das pinturas
rupestres.
Contudo, é quase certo que ela tinha uma ligação muito forte com a
natureza, através de máscaras de touros e chifres e que pareceria muito com as
touradas atuais, onde a população correria atrás de um touro até alguém conseguir
montá-lo.
A principal divindade da
religião Minoan era uma mulher (diferente das demais religiões esquecidas) e
acabou tornando-se uma das únicas religiões matriarcais existentes até hoje.
Mitraísmo
O mistraísmo chegou a Europa após as conquistas de Alexandre, O Grande pelos países persas e da Ásia. A religião era extremamente popular entre os soldados romanos que haviam acompanhado Alexandre e tornou-se um dos principais cultos misteriosos que os romanos tinham nesta época.
O deus persa do sol ou,
simplesmente, Mitra como era conhecido pelos romanos. Contudo nunca se
encontrou nada escrito como, por exemplo, um livro sagrado (se é que existiu
algum) ou, até mesmo, textos espalhados sobre o mitraísmo.
Uma das maiores indagações que
permeiam a cabeça dos estudiosos é que o principal dia do calendário do
mitraísmo é o dia 25 de dezembro (aniversário de Mithras) e, portanto,
imagina-se que o cristianismo tenha evoluído a partir desta religião.
Fonte: http://top10mais.org/