Retrato desconhecido de
Tiradentes
Na polêmica sobre o que é mito
ou verdade no episódio da Inconfidência Mineira, está o retrato de Tiradentes.
Para dar mais autenticidade ao toque do martírio, foi inventado um alferes de
barba, parecido com Cristo, quando nem mesmo a sua fisionomia se conhece.
Tiradentes só foi reabilitado como herói a partir de 1870, quando começou a
propaganda republicana. Todos os retratos a ele atribuídos, com barbas ou sem
barbas, foram pintados a partir do fim do Império.
Segundo país do mundo a adotar
selos foi o Brasil
O Brasil destaca-se na
história dos serviços postais por ter sido o segundo país do mundo a emitir
selos. O primeiro foi a Inglaterra. Em 1840, o governo britânico emitiu o selo
de um penny, valor da menor moeda britânica em circulação. Trazia a efígie da
Rainha Vitória. O selo brasileiro começou a circular dois anos depois, por
determinação do imperador Pedro II. Tinha o nome de olho-de-boi. Foi emitido
com os valores de 30, 60 ou 90 réis, conforme se destinasse a selar
correspondência para a mesma cidade, o país ou o exterior.
Os 18 nomes de Dom Pedro
Dom Pedro I devia ter grande
dificuldade em lembrar de seu nome completo, pois ele era composto por 18
palavras. O imperador se chamava Pedro de Alcântara Francisco Antônio João
Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano
Serafim de Bragança e Bourbon. Para o filho não ter o mesmo problema, dom Pedro
II foi batizado com apenas 15, Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador
Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga.
Cheques foram criados para
proteger patrimônio de ordem cristã
A substituição de moedas por
cheques
Foi feita pela primeira vez pelos Cavaleiros Templários, uma ordem
formada por monges guerreiros, criada para defender Jerusalém dos chamados “infiéis”,
que matava e pilhava em nome de Deus. Com o tempo, os Templários foram
adquirindo grandes riquezas, sendo alvos constantes de roubos e ataques durante
suas viagens. Para proteger seu patrimônio, eles criaram um documento que
poderia ser trocado por moeda corrente com os companheiros de outras cidades, o
cheque.
As grandes, e imundas,
navegações
Os navios usados nas grandes
navegações eram verdadeiros lixões flutuantes, pois as condições de higiene da
época não proporcionavam possibilidade de se manter as naus limpas. Os porões
eram infestados por ratos e baratas que se multiplicavam a cada dia, sendo
esses os locais escolhidos pelos tripulantes para fazer suas necessidades já
que o enjoo marítimo dificultava a subida ao convés.
Além disso, havia uma
moléstia muito comum aos marinheiros chamada de escorbuto, doença causada pela
carência de vitamina C, que causava enfraquecimento geral, hemorragias
diversas, hálito fétido e inchaço e sangramento nas gengivas. Os marinheiros
precisavam conviver a bordo com os doentes até encontrar um lugar para atracar.
A solução para melhorar o cheiro e condições da embarcação era desinfetar os
cômodos à base de vinagre.